A chuva cai lentamente
E a natureza a chorar
Molhando o rosto dos montes
A rolar, rolar, rolar.
Mas todas as suas lágrimas
Se consomem até aquela
Que sai dos olhos das Mães.
Em constante aquarela.
São verdes,quando a espera
De rever o filho amado,
Que deixou de ser criança
E não esta a seu lado.
Brancas quando vê a paz
acompanhando seus filhos.
Azuis quando percebe,
Que nos seus olhos a o brilho.
Das coisas realizadas,
Em meio novas estradas.
Mas surgem grossas, vermelhas
Lagrimas de dor, agonia,
Quando sente nos seus filhos
Angustia do dia, a dia.
E ai a mãe natureza,
Sente vergonha a chorar.
Ao sentir que a outra mãe,
Chora por muito amar.

Locução de Oscar Mugica

Recados para a autora:  jbfesperafeliz@gmail.com

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